Marcos Ramon

Coisas pra fazer


No final do ano passado eu fiz minha lista de resoluções para 2014. Como o ano já está quase acabando achei que era hora de prestar contas comigo mesmo.

Do que me disse que devia fazer consegui algumas coisas: defendi a tese de doutorado, li e escrevi mais do que no ano passado (o que não quer dizer que foi muito) e programei e planejei melhor minhas atividades no trabalho. Por outro lado, sinto que ainda preciso aproveitar melhor o meu tempo com a minha família (inclusive nos organizando pra viajar mais), preciso voltar a escutar e fazer música (só na semana passada voltei a tocar o meu contrabaixo depois de um tempão), tenho que me controlar mais com tudo que consumo e tenho que fazer alguma atividade física.

Sobre esse último item, agorinha mesmo estava conversando com a minha esposa sobre fazer natação com ela no ano que vem. Digo pra mim mesmo que não preciso porque aqui no prédio tem uma academia e eu posso utilizar o espaço todo dia, se quiser, na hora que achar conveniente. Mas o problema é que, além de preguiçoso, eu sou estranho.

Hoje pela manhã consegui acordar às 06h00 pra ir pra academia. Estava lá tinha uns vinte minutos quando apareceu um vizinho. Eu sei que não era pra ter problema nenhum nisso. Afinal, ele faz o exercício dele e eu faço o meu. Mas a presença de outra pessoa ali, querendo puxar assunto enquanto usa a esteira ou faz abdominal, me dá uma gastura terrível.

Enfim, o cara chegou e eu saí. Mas tá vendo, não faço atividade física por causa dos outros, que querem utilizar os mesmos espaços que eu. A culpa não é minha, é?

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Marcos Ramon

Marcos Ramon

Professor no Instituto Federal de Brasília, pesquisando ensino, estética e cibercultura. Lattes | ORCID | Arquivo
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Marcos Ramon / Professor de Filosofia, pesquisando estética e cibercultura.

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